20 de out. de 2005

Pela comercialização de armas VII

Acabar com as armas para prevenir mortes acidentais siginifica combater uma - e apenas uma - conseqüência do problema. Significa deixar de lado a causa.

É entre os pobres, afirmam os defensores do sim, que acontecem acidentes e mortes motivadas por causas "fúteis" (desde já pergunto: fúteis para quem?). Entre os pobres o marido ciumento mata a mulher; entre os pobres dois bêbados exaltados atiram um no outro; entre os pobres os familiares matam-se por míseros trocados.

Então, certamente a causa de tudo isso é a arma de fogo, não a pobreza. Afinal, se o pobre não puder defender a si mesmo e a sua família, irá contratar uma empresa particular de segurança, não é mesmo?!?

Assim, ao invés de combater a pobreza, o mais correto é desarmar a população, gastanto milhões - dos quais o País não pode dispor - num referendo absurdo.

É a mesma coisa que acabar com jogos de futebol, pela morte de três torcedores.




Charge do Custódio.

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa, até domingo você vai convencer bastante gente mudar de opinião!!

Òtimo Texto
Beijos