O General renunciou. Finalmente o mundo se vê livre de outro ditador. Alguém (mais um) que acreditou que sozinho poderia mudar a vida da população inteira de um país. Quisesse ela, ou não.
Segundo Lula: "O grande mito continua. O Fidel é o único mito vivo na história da humanidade. Acho que ele construiu isso às custas de muita competência, muito caráter, muita força de vontade e também de muita divergência, de muita polêmica."
Não é de estranhar que alguém que lutou tanto tempo para chegar ao poder - três, as eleições perdidas - e que agora luta tanto para não deixá-lo, consiga considerar um mito alguém como Fidel Castro.
Outro que se apressou em defender Fidel foi Frei Betto: "É ilusão (pensar) que aquilo ali representará o fim do socialismo, o fracasso da revolução, um retrocesso aos avanços já obtidos. Não há nenhum setor significativo dentro da sociedade cubana hoje interessado na volta do capitalismo."
E continuou o frei, tomando de assalto as palavras de outro ditador latino: "A abertura vai continuar, mas sob controle dos interesses cubanos."
O autor da frase, dita muito antes de dizê-la o frei era brasileiro e era militar. Quem não lembra do General Ernesto Geisel e da abertura lenta, gradual e segura. Aquela abertura que levava em conta os interesses dos brasileiros.
É incrível como a esquerda brasileira consegue, através de Lula e seus asseclas, reproduzir tanta besteira, sem ao menos dar-se conta disso.
Chamam de revolução o golpe castrista, mas arrepiam-se quando os golpistas de 64 afirmar ter feito revolução no Brasil.
Sobre a renúncia de Fidel, resta comemorar e torcer para que Cuba se volte para a democracia, sem guerra civil.
Sobre Lula e seus companheiros, resta lamentar. De novo.
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