Finalmente o resultado do referendo sobre a probição do comércio de armas.
De todos os brasileiros que não se abstiveram de cumprir o dever cívico de votar, 63,94% disseram não; os que disseram sim, foram 36,06%; além destes, houve 1,39% de votos brancos e 1,68% de votos nulos.
Portanto, continua permitido o comércio de armas de fogo, e munição, no Brasil. Continua permitido, dentro dos limites do estatuto do desarmamento, o que é algo bem restrito.
Mais que um simples voto de não, este referendo demonstra vários outros aspectos do que pensa a população.
Primeiro, a população não confia na segurança pública, enquanto política adotada pelo governos, seja na esfera federal, na estadual ou municipal.
Segundo, a população não confia na polícia, seja civil ou militar, seja municipal.
Terceiro, a população está mais instruída, e já não admite que lhe sejam retirados direitos, sem que haja uma contrapartida compensatória.
Quarto, a população acredita na própria população. Votar não, neste sentido, é dar um voto de fé a cada cidadão com o qual se cruza na rua. É acreditar que este cidadão não estará portando armas, nem estará pronto a cometer um roubo, um homicídio, ou algo que o valha. É acreditar que aqueles que possuem armas, as deixarão em casa, para a proteção própria, da família e do patrimônio.
Quinto, presente está a crença de que o direito à vida está assegurado a todos. Desde que este direito não ameace a vida de outrem. Pois entre a vida do bandido e a sua própria, a população optou pela própria vida.
Mas, mais que tudo isso, este referendo demonstou o total, absoluto e incorrigível despreparo do atual governo. Baseado em estatísticas pouco convincentes e muitísssimo recentes, o governo atirou à população a decisão sobre sua própria segurança, num legítimo lavar as mãos. Não houve, antes do referendo, estudo aprofundado sobre a necessidade do referendo. Não houve uma real conscientização da população, sobre as políticas de segurança pública, e sobre o papel da polícia e do estado.
Prova disso é que a turma do não ganhou, apresentando os argumentos que mais facilmente poderiam ser derrubados pela turma do sim. E a turma do sim não consegiu fazê-lo.
Espero somente que, por conta do elevado número de mortes no trânsito, o governo não pretenda, em futuro próximo, estabelecer referendo sobre a proibição do comércio de veículos.
De todos os brasileiros que não se abstiveram de cumprir o dever cívico de votar, 63,94% disseram não; os que disseram sim, foram 36,06%; além destes, houve 1,39% de votos brancos e 1,68% de votos nulos.
Portanto, continua permitido o comércio de armas de fogo, e munição, no Brasil. Continua permitido, dentro dos limites do estatuto do desarmamento, o que é algo bem restrito.
Mais que um simples voto de não, este referendo demonstra vários outros aspectos do que pensa a população.
Primeiro, a população não confia na segurança pública, enquanto política adotada pelo governos, seja na esfera federal, na estadual ou municipal.
Segundo, a população não confia na polícia, seja civil ou militar, seja municipal.
Terceiro, a população está mais instruída, e já não admite que lhe sejam retirados direitos, sem que haja uma contrapartida compensatória.
Quarto, a população acredita na própria população. Votar não, neste sentido, é dar um voto de fé a cada cidadão com o qual se cruza na rua. É acreditar que este cidadão não estará portando armas, nem estará pronto a cometer um roubo, um homicídio, ou algo que o valha. É acreditar que aqueles que possuem armas, as deixarão em casa, para a proteção própria, da família e do patrimônio.
Quinto, presente está a crença de que o direito à vida está assegurado a todos. Desde que este direito não ameace a vida de outrem. Pois entre a vida do bandido e a sua própria, a população optou pela própria vida.
Mas, mais que tudo isso, este referendo demonstou o total, absoluto e incorrigível despreparo do atual governo. Baseado em estatísticas pouco convincentes e muitísssimo recentes, o governo atirou à população a decisão sobre sua própria segurança, num legítimo lavar as mãos. Não houve, antes do referendo, estudo aprofundado sobre a necessidade do referendo. Não houve uma real conscientização da população, sobre as políticas de segurança pública, e sobre o papel da polícia e do estado.
Prova disso é que a turma do não ganhou, apresentando os argumentos que mais facilmente poderiam ser derrubados pela turma do sim. E a turma do sim não consegiu fazê-lo.
Espero somente que, por conta do elevado número de mortes no trânsito, o governo não pretenda, em futuro próximo, estabelecer referendo sobre a proibição do comércio de veículos.
3 comentários:
Olá
Mais uma vez venho elogiar...ótimo texto!!
Beijos
Naninão! O próximo vai ser sobre a liberdade de postar em blogs!
Clarice
Vou começar já a campanha contra a censura.
Abraço
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