29 de set. de 2006

Bebedeira

Nestes dias próximos às eleições não poderia deixar de escrever algo sobre o tema.

Perdoe-se o trocadilho, mas faço votos para que todos possam conscientemente não re-eleger o atual presidente da República. Também recomenda-se que se evite votar em qualquer um que participe do partido que ele fundou.

A população brasileira, o povão, fez de Lula um mito. É o nordestino pobre, que saiu do interior de Pernambuco para tornar-se presidente. Parece que o povo, perdoe-se novo trocadilho, tomou um uisquezinho com o presidente. Bêbado e cego, o povo continua a acreditar no mito Lula. Se trata de uma bebedeira coletiva.

Entretanto, é preciso lembrar à população que Lula não se tornou presidente por vontade própria. Foi lá colocado pelo povo. Portanto, quem criou o mito foi o povo.

Não foi Lula, por méritos próprios, que ascendeu ao cargo. Se vê, desta forma, que não é difícil tirá-lo de lá. Se Lula tivesse que fazer algo por méritos próprios, certamente teria sido demitido, junto com tantos outros metalúrgicos da Volkswagem, nos meses passados.

Nosso excelentíssimo presidente sempre foi escorado em alguma instituição ou partido. Primeiro foi sindicalista. Presumo que para não precisar trabalhar. Depois, fundou partido político. Viveu, desde então, às custas das verbas governamentais e dos descontos dos salários dos ativistas partidários. Os chamados militantes do PT.

O mito de Lula, portanto, é construído sob uma farsa. Lula, desde que entrou na vida pública, nunca trabalhou. Sempre viveu de favores. Mais de vinte anos foi sustentado pelo PT e por amigos.

Agora, na presidencia, precisa pagar os favores aos amigos. Zé Dirceu, Genoíno, Marcos Valério, Duda Mendonça e toda a corja petista.

Ainda há quem continue a acreditar na inocência do cidadão mais safado que já ascendeu ao poder nesta triste história brasileira. Não é possível pensar que não se trate de outra coisa, senão bebedeira coletiva.